Não precisa ser criança ou cristão
para sentir-se entre melancólico e otimista com a proximidade das festas de
final de ano, em especial do Natal.
Refletindo sobre o ano que finda, se vagueia desde pelo que se envelheceu fisicamente ou rejuvenesceu espiritualmente (ou não).
Pelo que de supérfluo nos importamos - ou não - ou de essencial dispensamos, ou não.
Pelo que minimamente destruímos ou pelo que principalmente construímos.
Pensamos entre como nos ausentamos ou efetivamos nossa participação.
Mas quando criança a proximidade da festa natalina tem sabor de aventura como “conhecer” pessoalmente o Papai Noel que chega não mais por chaminés, mas de carro em grandes shoppings. Aliás, esse é outro sabor, o das compras que convenhamos, é prazeroso o ano inteiro.
A infância de antes era proibida de participar da morte do peru já embriagado na cachaça, para a ceia de Natal. Ao contrário dos dias atuais, essa era a violência das quais crianças não presenciavam.
Ou, entenda-se, extinguir-se-á
a natureza humana. E não queremos essa proximidade para nossos filhos e netos!
BOAS
FESTAS!