agosto 09, 2013

Inspiração, expiração... Inspiração, expiração nas trilhas alagoanas.


Motivados pela perspectiva de mais mobilidade e do contato com a natureza seguimos roteiro já conhecido em Mar Vermelho. Tinha o show público de Elba Ramalho para animar geral! Mas tem também as Serras da Caiçara, do Catolé e do Saboeiro. E aquele clima friozinho de inverno seco da região, para nós alagoanos acostumados com o sol das praias, uma “delícia”! Que nada! Com duas trilhas de 07Km inéditas então, Mar Vermelho proporcionou um final de semana nada menos que “arretado” para nós do grupo “Vambora Mariola e Mariquito”. 



Chalés simples e acolhedores 

Vambora Mariola e Mariquito motivados


Fogão de lenha, porque a culinária mimeira requer

Eu e Fernanda com os queridos Sampaio e Ana

Geovana, futura nutricionista, atenta ao serviço do café da manhã.
E muita INSPIRAÇÃO... Ao caminhar por valores especiais como aquele quando nos defrontamos com pessoas simples do lugar ou quando avistamos os pássaros em abundância e liberdade em cantoria e timbres que o Criador ofereceu só a eles.

E muita EXPIRAÇÃO... No suspiro motor da energia de cada passada e de cada novo kilometro que só o campo e as trilhas nos proporcionam. Ver, vivenciar e desfrutar de uma trilha é oportunidade única de vida. Todas às vezes, acreditem. Em cada uma, nada está no mesmo lugar de antes e tem sempre outra surpresa agradável!


Adalberto e Lú atentos aos vigilantes perdigueiros



Início da caminhada no primeiro dia

O mulungú amigo da bromélia, ou como ser uma caqueira natural!


Parada estratégica para comer o fruto do mandacarú.








E tem também a hospitalidade e a culinária mineira da Família Camargos que nos deixa com vontade de voltar mais breve possível. Adaildo, Ana, as gêmeas Geovana e Gerusa e o jovem Sampaio, não por acaso se fixaram em suas terras e de lá não querem sair nem que a seca espante. Família unida, empreendedora, sábia e conhecedora o suficiente da região para valorizar e encampar a ideia do Turismo Rural e do Ecoturismo para o seu “Sítio Durão” e o “Ferreiro” do qual administram hospedagem e alimentação para os visitantes (Contato: Geovana 82 9381.0262 e Gerusa 82 9933.6636).









Contadores de estória sempre aparecem curiosos com a presença do grupo.  Teve a história do Chico Tampa, admirador de vaquejada, acidentou-se e limitado à cadeira de roda, tentou erguer uma capela de Frei Damião com a passagem de devotos que depositavam à seus pés contribuições. Passou o tempo, e só a imagem com sua caixa de depósito se mantém no local, percurso da segunda trilha.

Por entre as rochas um caminhos único



Os olhinhos atentos da coruja caboré nos acompanhou durante nossa passagem por seu território.



Foto: Adalberto Leite

A marreca viuvinha ou pato selvagem. Foto: Adalberto Leite
Garrinchão, anum mará branco, tizil, rolinha branca, sangue de boi, garça boiadeira, marreca viuvinha, galo d’água, jaçanã, bem-de-vi, araçoã, gavião carcará, casaca de couro, joão de barro e a especial coruja caboré são alguns dos pássaros que documentamos. Vale um retorno com programação para trilha com observação de aves!!! Estamos “assoviando” para voltar a vê-los!







PS- Todos os créditos para Gianna Perrelli (Caminhos Das Alagoas).