dezembro 15, 2012

Proximidade do quê?!


Não precisa ser criança ou cristão para sentir-se entre melancólico e otimista com a proximidade das festas de final de ano, em especial do Natal.



Refletindo sobre o ano que finda, se vagueia desde pelo que se envelheceu fisicamente ou rejuvenesceu espiritualmente (ou não).

Pelo que de supérfluo nos importamos - ou não - ou de essencial dispensamos, ou não.


Pelo que minimamente destruímos ou pelo que principalmente construímos.

Pensamos entre como nos ausentamos ou efetivamos nossa participação.



Mas quando criança a proximidade da festa natalina tem sabor de aventura como “conhecer” pessoalmente o Papai Noel que chega não mais por chaminés, mas de carro em grandes shoppings. Aliás, esse é outro sabor, o das compras que convenhamos, é prazeroso o ano inteiro.


A infância de antes era proibida de participar da morte do peru já embriagado na cachaça, para a ceia de Natal. Ao contrário dos dias atuais, essa era a violência das quais crianças não presenciavam.
Podiam-se fixar grandes guirlandas entre portais da varanda de casa e lapinhas cobertas de ternura e lâmpadas coloridas. Hoje, para alguns, o símbolo maior do Natal, pasmem (!), é a árvore decorada com tantas cores e laços possam existir... Não que não sejam bonitas!



Ou, entenda-se, extinguir-se-á a natureza humana. E não queremos essa proximidade para nossos filhos e netos!

BOAS FESTAS!