julho 17, 2013

Em Alagoas Mar Vermelho se fez de todas as cores em caminhantes

O dia começou com um pedaço especial do bolo de especiarias da culinária “Civilização do Açúcar”, receita e presente da prima Maria para o grupo de alagoanos “Vambora Mariola e Mariquito”, todos, como dizemos: - Dispostos, linkados, antenados e modernos (mas não modestos)... Passou por uma maravilhosa hospitalidade e culinária mineira no “Sitio Durão” da Família Adeildo Camargos e Prof. Crisólogo e terminou com a promessa do retorno à trilha que se coloriu de amizade, cajados, alegria, capas e chuva no inverno frio (para Alagoas) das tidas serras e Suíça daqui!

Informações na Igreja Matriz de
N Senhora da Conceição.




O Sacrário



Com aproximadamente 4.400 habitantes o município tornou-se independente de Anadia recentemente em 1964. O mar-vermelhense se orgulha de ser a “suíça alagoana”, ter clima ameno e serras como a da Caiçara com características semelhantes às europeias (por assim dizer!). No inverno de julho de 2010 registrou-se 10ºC, um “abuso” em terras de agreste alagoano com trechos de Mata Atlântica intermediaria, solos férteis em várzeas de vales estreitos e ar puro.


 

A Lagoa Vermelha e os gravatás




O tempo prometia muita chuva
 


Mas o sol aparecia e o clima era ameno

A Serra da Caiçara


O modesto quintal do Crisólogo


Passar por alguém tocando o gado é comum na região

As mariolas dispostas: Fernanda e Taciana


A chegada ao Sítio Durão
Como é bom os ares campesinos de estradas de barro e caminhos de verde entre companheiros que valorizam o simples e o natural. O vermelho tinha ficado para trás na cor das flores dos gravatás que margeiam a Lagoa Vermelha abençoada pela imagem do Cristo Redentor na cidade. São os caminhos das Alagoas do interior do estado. De qualquer cor, mas para algumas almas.
Diria Goethe: “Todos os dias deveríamos ler um bom poema, ouvir uma linda canção, contemplar um belo quadro e dizer algumas boas palavras”. E eu emendaria: que se faça, não só de forma formal, clássica e intelectual da vida, mas naquela lúdica e real! Por isso, escolhemos minuciosamente boas companhias e verdadeiras amizades e partimos para realizar trilhas e o contato com a natureza. Lavamos a alma e apuramos o espírito.
Então, fomos acolhidos por família linda e nativa de zelam pelas coisas do sítio e pela agricultura familiar sem ignorar a necessidade dos estudos. Pedagoga, com filhos na faculdade, a mineira Ana encantou e pegou pela barriga (eu descobri!) o alagoano viajante mar-vermelhense Adeildo. Vieram as gêmeas Geovanna e Geruza e o menino Sampaio. Lindos e gentis anfitriãos. Se preparando para dar abertura em suas vidas ao turismo rural.
Casa da familia Camargos no Sítio Durão: coisas do sítio nos aguardavam!

Ana em seu fogão mineiro de lenha que encantou os alagoanos.
Pedagoga e culinarista de primeira garantiu um almoço maravilhoso!


O descanso dos trilheiros e as bolas de boas vindas

Recepção completa

A alegria da familia e dos amigos do "Vambora Mariola e Mariquito"

As mariolas Fernanda, Elene, Rosa, Luciana e Rosna.

Mariolas e mariquitos antenados com a culinária mineira da anfitriã Ana


Cachaça curtida nas frutas regionais não faltou

O quintal e o visual



Ambrosia e outros doces caseiros


Geruza e Geovana (ou é ao contrário?!)
O batizado de Mariola Maria

Estão fazendo promessa, é?!



 
Daí aconteceu o chamado: Vambora Mariolas e Mariquitos por o pé na trilha?! Fomos,  lógico e adoramos! Houve o batizado de mariolas e mariquitos que plagiando Elze de Figueiredo Baptista, minha avó, benzia: - Eu te batizo por tua formosura, mas não te boto quebranto porque és criatura “mariola ou mariquito” (em nosso caso). A chita nos ombros e o galho de pião roxo selaram o momento do chic...


Ares campesinos

E ar puro


Ao ritmo individual andamos 12 Km
 entre Mar vermelho e Tanque D'Arca


Molhada e com frio mas satisfeita



E entre um percurso e outro ouvimos dos cavalheiros à cavalo que cruzavam conosco: - Estão pagando promessa, é? Sim, estávamos! A de voltar de novo para subir e descer essas serras e depois desabar... De satisfação pelo dever e a superação cumpridos de caminhantes e trilheiros.
Vambora, “vamo” na próxima?