março 19, 2017

Trilha de espírito "caeté" na Lagoa do Pau


O dia de trilha começou cinzento assim e...




Finalmente descobrimos nossa "identidade caeté"!
Taí porque fazemos longas caminhadas! ...

"Os primeiros moradores do nosso município na época do descobrimento do rio são Miguel, eram os índios sanambis das nações dos caetés (mato bom),conhecido por sua valentia e que não aceitavam pacificamente a ocupação de suas terras. Eram pessoas diferentes: de altura mediana, cabelos pretos e lisos, olhos escuros e penetrantes, o pés achatados e finos na parte superior e inferior, motivados pelas grandes caminhadas.Os índios caetés entraram para história como sendo os comedores do bispo Dom Pero Fernandes Sardinha." (https://www.portalescritores.com.br/texto/2540) 







caminhando de costas e trabalhando o equilibrio

















foto: Tereza Pinho


Agradecemos a permissão de visita e à acolhida da "Fazenda RED FISH" na pessoa de seu proprietário Fernando e equipe pelos esclarecimentos e vivência da produção de tilápias e carneiros raça Santa Inês. Deus os mantenha fortes e gerando empregos na região.
Estamos de olho como consumidores no mercado local e assim, no que de bom Alagoas oferece. A RED FISH vislumbra e opera o que de melhor se produz em terras Caetés. Inclusive o Agroturismo que esperamos torne-se um "carro chefe" para a fazenda. "Vambora" prestigia!
  


































"...Na caravela “Nossa Senhora da Ajuda” viajavam da Bahia com destino a Olinda e depois Lisboa, Dom Pero Fernandes Sardinha, com mais 100 pessoas aproximadamente no dia 16 de junho de 1556, por infelicidade a caravela naufragou nas imediações da foz do rio Coruripe. Eles saíram da praia a fora em direção a parte leste do nosso município quando nas imediações da atual Barra de São Miguel e o porto do Francês, foram todos apreendidos e devorados pelos índios caetés, da horrível chacina só sobrou dois índios da Bahia e um português que falava a língua tupi-guarany.

Esse fato lamentável provocou tempo depois uma grande perseguição aos índios e sua quase total dizimação, determinada pela coroa portuguesa. No entanto, os caetés foram condenados por uma bula papal a extinção pelo sacrilégio de terem morto um bispo, e por um edito da Rainha de Portugal, Catarina da Áustria, em 1557, que tornava todos os índios e seus descendentes condenados, também, á escravidão.Esta sentença real desencadeou em 1560, a chamada guerra dos caetés, que culminou com a extinção da grande nação indígena. Em nossa terra os índios caetés desmandaram em busca de terras mais seguras e distantes do litoral...(https://www.portalescritores.com.br/texto/2540) 





























































































...e o dia terminou azul assim!












Fotos: crédito Banco de Imagens dos Caminhos Das Alagoas por Gianna Perrelli. Com a colaboração de Tereza Pinho e Simone Sarmento.