O dia começou com um pedaço especial do bolo de especiarias
da culinária “Civilização do Açúcar”, receita e presente da prima Maria para
o grupo de alagoanos “Vambora Mariola e Mariquito”, todos,
como dizemos: - Dispostos, linkados, antenados e modernos (mas não modestos)...
Passou por uma maravilhosa hospitalidade e culinária mineira no “Sitio Durão” da Família Adeildo Camargos e Prof. Crisólogo
e terminou com a promessa do retorno à trilha que se coloriu de amizade,
cajados, alegria, capas e chuva no inverno frio (para Alagoas) das tidas serras
e Suíça daqui!
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Informações na Igreja Matriz de
N Senhora da Conceição. |
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O Sacrário |
Com aproximadamente 4.400 habitantes o município tornou-se independente
de Anadia recentemente em 1964. O mar-vermelhense se orgulha de ser a “suíça alagoana”,
ter clima ameno e serras como a da Caiçara com características semelhantes às europeias
(por assim dizer!). No inverno de julho de 2010 registrou-se 10ºC, um “abuso”
em terras de agreste alagoano com trechos de Mata Atlântica intermediaria, solos
férteis em várzeas de vales estreitos e ar puro.
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A Lagoa Vermelha e os gravatás |
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O tempo prometia muita chuva |
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Mas o sol aparecia e o clima era ameno |
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A Serra da Caiçara |
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O modesto quintal do Crisólogo |
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Passar por alguém tocando o gado é comum na região |
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As mariolas dispostas: Fernanda e Taciana |
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A chegada ao Sítio Durão |
Como é bom os ares campesinos de estradas de barro e caminhos
de verde entre companheiros que valorizam o simples e o natural. O vermelho
tinha ficado para trás na cor das flores dos gravatás que margeiam a Lagoa
Vermelha abençoada pela imagem do Cristo Redentor na cidade. São os caminhos
das Alagoas do interior do estado. De qualquer cor, mas para algumas almas.
Diria Goethe: “Todos os
dias deveríamos ler um bom poema, ouvir uma linda canção, contemplar um belo
quadro e dizer algumas boas palavras”. E eu emendaria: que se faça, não só de
forma formal, clássica e intelectual da vida, mas naquela lúdica e real! Por
isso, escolhemos minuciosamente boas companhias e verdadeiras amizades e
partimos para realizar trilhas e o contato com a natureza. Lavamos a alma e apuramos o espírito.
Então, fomos acolhidos por família linda e nativa de zelam
pelas coisas do sítio e pela agricultura familiar sem ignorar a necessidade dos
estudos. Pedagoga, com filhos na faculdade, a mineira Ana encantou e pegou pela
barriga (eu descobri!) o alagoano viajante mar-vermelhense Adeildo. Vieram as
gêmeas Geovanna e Geruza e o menino Sampaio. Lindos e gentis anfitriãos. Se
preparando para dar abertura em suas vidas ao turismo rural.
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Casa da familia Camargos no Sítio Durão: coisas do sítio nos aguardavam! |
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Ana em seu fogão mineiro de lenha que encantou os alagoanos.
Pedagoga e culinarista de primeira garantiu um almoço maravilhoso! |
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O descanso dos trilheiros e as bolas de boas vindas |
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Recepção completa |
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A alegria da familia e dos amigos do "Vambora Mariola e Mariquito" |
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As mariolas Fernanda, Elene, Rosa, Luciana e Rosna. |
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Mariolas e mariquitos antenados com a culinária mineira da anfitriã Ana |
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Cachaça curtida nas frutas regionais não faltou |
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O quintal e o visual |
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Ambrosia e outros doces caseiros |
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Geruza e Geovana (ou é ao contrário?!) |
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O batizado de Mariola Maria |
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Estão fazendo promessa, é?! |
Daí aconteceu o chamado: Vambora Mariolas e Mariquitos por o
pé na trilha?! Fomos, lógico e adoramos!
Houve o batizado de mariolas e mariquitos que plagiando Elze de Figueiredo Baptista,
minha avó, benzia: - Eu te batizo por tua formosura, mas não te boto quebranto
porque és criatura “mariola ou mariquito” (em nosso caso). A chita nos ombros e
o galho de pião roxo selaram o momento do chic...
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Ares campesinos |
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E ar puro |
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Ao ritmo individual andamos 12 Km
entre Mar vermelho e Tanque D'Arca |
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Molhada e com frio mas satisfeita |
E entre um percurso e outro ouvimos dos cavalheiros à cavalo
que cruzavam conosco: - Estão pagando promessa, é? Sim, estávamos! A de voltar
de novo para subir e descer essas serras e depois desabar... De satisfação pelo
dever e a superação cumpridos de caminhantes e trilheiros.
Vambora, “vamo” na próxima?