Ah vai! Escrever algo sobre uma boa e doce caminhada às margens do Rio São Francisco tem que ser algo inspirador. Que nem a cantoria de seu povo, a dança de roda, a longevidade de seus ribeirinhos, os casarios e povoados às margens do Velho Chico, margeando Alagoas, deveras nos estimula a viver. Uma "singeleza"!!!
Fomos dessa vez "mariolar" em Pão de Açúcar e conhecer a Ilha do Ferro. Contrastante, absolutamente vibrante, calorosa e bela com seus artesãos! Madeira, boa noite, singeleza e bordados lindíssimos!
Como é bom vivenciar a natureza exuberante e o povo acolhedor e festeiro do rio da unidade nacional sem compromisso. Assim como só Alagoas nos permite o privilégio. "Mariolar" plenamente com sobra para carregar conosco novos amigos! Assim como na carona que demos à família ribeirinha. Ou a prosa na praça com seu Pedro nos altos de seus 96 anos e recém viúvo tendo sido casado por 73 anos. Ou a lucidez da senhoria de 104 anos que, atenta e assentada na varanda via a vida passar e "observava tanta gente e fora". Ou mesmo na dança de roda em uma fazenda que foi cenário de seriados da TV Globo ("Alexandre e outros heróis"). Veja o vídeo e a casa grande que visitamos em
http://globotv.globo.com/rede-globo/rede-globo/v/alexandre-e-outros-herois-assista-a-cenas-do-especial-da-globo/3010533/
De uma coisa eu sei, é inesquecível! Uma "singeleza"!!!
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A família toda de ribeirinhos precisou de nosso transporte.
Nós indo e eles vindo! |
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O Totó da família também à bordo |
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O batizado privilegiado do amigo Amaro foi inédito em pleno rio |
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Mariola Dilma muito tranquila apreciando |
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Mesmo no inverno suas águas são límpidas e azuis |
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O criadouro de peixes é pouco explorado. O rio está minguando, dizem |
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A Ilha no Ferro na verdade não é uma ilha |
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A bem da verdade nosso grito de guerra sai com muito entusiasmo.
"Mariolas e cia! Vambora!" |
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Seu Pedro nos encantou. |
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Adicionar legenda |
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Todo artesanato tem sua "singeleza" |
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Aqui toda chuva é bom sinal e muito bem vinda |
Mal sabíamos que o melhor estava por vir. Cantoria, folclore e uma apresentação ímpar do grupo de folguedo coordenado por Edinho e puxado por nosso condutor nativo o Laérco. Vimos a quadrilha junina e até um pedacinho do pastoril. Obrigada gente alegre!
Daí resolvemos fazer nossa trilha todos juntos. E a coisa melhorou: virou uma singeleza!...
O tempo todo a alegria do acolhimento resplandecia na música e na dança de roda que realizamos. Povo singelo, aprendemos!
A caminhada seguiu com um cenário global margeando do alto o Rio São Francisco, visual deslumbrante. A fazenda em seus tempos de fortuna e águas fartas cultivava arroz e fazia da colheita uma grande festa.
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E ao final comer pitú porque as emoções eram muitas |