Cante Lá Que Eu Canto Cá
Patativa do Assaré
Poeta, cantô de rua,
Que na cidade nasceu,
Cante a cidade que é sua,
Que eu canto o sertão que é meu.
Que na cidade nasceu,
Cante a cidade que é sua,
Que eu canto o sertão que é meu.
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Se aí você teve estudo,
Aqui, Deus me ensinou tudo,
Sem de livro precisá
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá, que eu canto cá.
Aqui, Deus me ensinou tudo,
Sem de livro precisá
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá, que eu canto cá.
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O rochedo exuberante do tranquilo povoado de Poço Comprido |
A mão que aplaude |
Parte da trilha |
Aproveitamos a
Trilha de MARIBONDO no agreste de Alagoas e vivenciamos antecipadamente,
inclusive , o espírito da COPA 2014. Atropelamos a pedreira e outros
encantos. Fomos embora por trilhas e povoados, como Poço Comprido e Mata Verde.
VAMBORA BRASIL, VAMBORA ALAGOAS!
Os patriarcas: Seu Sampaio e esposa |
Os móveis rústicos do restaurante estão sendo elaborados pelo próprio anfitrião, Adeildo.
O orquidário já tem moradores |
No aconchego da fazenda, mamãe postiça e filho adotivo para ciúmes da mamãe parideira. |
A trilha de 24 de maio pasdsado (desculpem o lapso nas datas nas fotos) teve o objetivo atingido
de percorrer 13Km num percurso entre Mar Vermelho e Marimbondo passando por alguns tranquilos
povoados e uma pedreira. Mas antes, na foto oficial com os anfitriões, a
família Camargos e seu o espaço do futuro RESTAURANTE SERRAS ALAGOANAS.
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Pra gente cantá o sertão,
Precisa nele morá,
Tê armoço de fejão
E a janta de mucunzá,
Vivê pobre, sem dinhêro,
Socado dentro do mato,
De apragata currelepe,
Pisando inriba do estrepe,
Brocando a unha-de-gato.
Pra gente cantá o sertão,
Precisa nele morá,
Tê armoço de fejão
E a janta de mucunzá,
Vivê pobre, sem dinhêro,
Socado dentro do mato,
De apragata currelepe,
Pisando inriba do estrepe,
Brocando a unha-de-gato.
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Repare que a minha vida
É deferente da sua.
A sua rima pulida
Nasceu no salão da rua.
Já eu sou bem deferente,
Meu verso é como a simente
Que nasce inriba do chão;
Não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte
Das obra da criação
É deferente da sua.
A sua rima pulida
Nasceu no salão da rua.
Já eu sou bem deferente,
Meu verso é como a simente
Que nasce inriba do chão;
Não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte
Das obra da criação
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Deixamos nosso grito de guerra na
Copa 2014 que se aproxima e uma homenagem à nova “mariola”: a italiana Chiara,
que sentenciamos verá seu país em segundo lugar na classificação final do
torneio!
Mas voltando à trilha de médio
impacto, nos defrontamos com uma “pedreira” diante da íngreme descida ao lindo
vale que avistamos ao longe. As
articulações sofrem mais na descida que em uma subida. Aí, coincidentemente e literalmente
a pedreira e o mecanismo manual da sobrevivência e da degradação ambiental.
A turma amiga das Mariolas e Cia apostando na torcida organizada e antenada para COPA 2014 |
A italiana Chiara, "mariola" de primeira viagem, o a esperança de grandes encontros e intercâmbio entre nosso grupos. |
Mariolas fundadoras: eu Selminha e Anita. Toda parada é um "clique"... |
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Mas porém, eu não invejo
O grande tesôro seu,
Os livro do seu colejo,
Onde você aprendeu.
Pra gente aqui sê poeta
E fazê rima compreta,
Não precisa professô;
Basta vê no mês de maio,
Um poema em cada gaio
E um verso em cada fulô.
O grande tesôro seu,
Os livro do seu colejo,
Onde você aprendeu.
Pra gente aqui sê poeta
E fazê rima compreta,
Não precisa professô;
Basta vê no mês de maio,
Um poema em cada gaio
E um verso em cada fulô.
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Aqui findo esta verdade
Toda cheia de razão:
Fique na sua cidade
Que eu fico no meu sertão.
Já lhe mostrei um ispeio,
Já lhe dei grande conseio
Que você deve tomá.
Por favô, não mexa aqui,
Que eu também não mêxo aí,
Cante lá que eu canto cá.
Toda cheia de razão:
Fique na sua cidade
Que eu fico no meu sertão.
Já lhe mostrei um ispeio,
Já lhe dei grande conseio
Que você deve tomá.
Por favô, não mexa aqui,
Que eu também não mêxo aí,
Cante lá que eu canto cá.
Início da trilha |
Anita e Simone com o fiel escudeiro e condutor da família Camargos: Sampaio. O cavalo garantia água e eventual apoio. |
A rocha cortada como com uma faca. |
Detalhe dos veios da rocha |
Mas estávamos ali para trilhar e
seguimos passos até encontrar com lindos olhos azuis, conhecedores e crentes de
Santa Luíza – e seu mastro religioso - e nos entregamos à prosa, à acolhida e à
rocha em Poço Comprido que abriga famílias e quisá, descendentes de antigos
colonizadores holandeses em terras alagoanas. Ficou a promessa de voltar em
dezembro nos festejos religiosos de Santa Luzia – Deus proverá!
Quanto à acolhida da família Camargos e seus quitutes mineiro e regional, aguardamos pela inauguração oficial e declaramos ser esse lugar a refúgio oficial do nosso grupo amigos nas trilhas – Vambora Mariola e Cia! Estaremos de volta em breve!
Sob a proteção de Santa Luzia |
O mastro será trocada na festa religiosa em dezembro |
A acolhedora casa da devota |
Os olhos azuis de Dona Edleuza |
O poço que dá nome ao lugarejo |
O pedra juntada no percurso por todos simboliza o agradecimento e pede bênçãos para locais e peregrinos |
Quanto à acolhida da família Camargos e seus quitutes mineiro e regional, aguardamos pela inauguração oficial e declaramos ser esse lugar a refúgio oficial do nosso grupo amigos nas trilhas – Vambora Mariola e Cia! Estaremos de volta em breve!