março 02, 2018

Mata Atlântica e meliponário do Sítio Laranjeiras em Paripueira AL

















"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. 
Caminhando e semeando, no fim terás o que colher." 
(Cora Coralina)


Talvez, uma das ações mais importantes de gestão em desenvolvimento e sustentabilidade sócio ambiental seja a meliponicultura. Respeitada a legislação vigente, proporcionar produção e coleta de mel de abelhas nativas interagindo à atividade do ecoturismo é vivenciar, então, o turismo sustentável, conservando o meio ambiente e sua diversidade e praticando princípios de sustentabilidade.

Tipo assim, trocamos nosso lazer pelo acesso à natureza da Mata Atlântica e pelo conhecimento da atividade econômica do Sitio Laranjeiras (situado no município de Paripueira, Alagoas) e aqui nos apresentado por seu proprietário e produtor , o consultor, engenheiro agrônomo e amigo Mário Agra.

O Sítio Laranjeira tem parceria com a cooperativa COOPMEL preservando sua área de reserva natural de Mata Atlântica e coletando em colmeias o mel das abelhas nativas: Uruçú, Jataí, Moça Branca, Tubiba e abelha Mosquito (sem ferrão). e abelhas Ápis com ferrão. Além do venda do mel  in natura são diversos os produtos beneficiados e derivados do mel coletado que abastecem a culinária gourmet do mercado.




Abelhas são polinizadores e seres tão incríveis que a ONU
declarou 20 de maio o "Dia Mundial das Abelhas" 















Deixamos a marca de nosso grupo plantando um Pau Brasil para servir na sua floração às amigas abelhas











Abelhas do Brasil
O Brasil conta com aproximadamente 250 espécies de abelhas pertencentes à tribo Meliponini, chamadas popularmente de abelhas sem ferrão. Algumas destas espécies são criadas para a produção de mel, que tem sido cada vez mais valorizado para fins gastronômicos.

Além disso, elas cumprem um papel muito importante na polinização de plantas, cultivadas ou não, permitindo a produção de sementes de várias espécies, muitas das quais fundamentais para a alimentação humana. Sem a colaboração dessas abelhas, muitas plantas deixam de produzir frutos e sementes, podendo inclusive chegar à extinção... (http://abelha.org.br/meliponicultura-no-brasil/)

























Botando para correr eventuais caçadores 
Meliponicultura
As espécies mais conhecidas, como a jataí, mandaçaia, manduri, a mandaguari e a uruçu, constroem geralmente seus ninhos em cavidades existentes em troncos de árvores. Outras utilizam formigueiros e cupinzeiros abandonados ou constroem ninhos aéreos presos a galhos ou paredes.
Historicamente, muitas dessas abelhas sofreram uma exploração predatória por meleiros, com a retirada do mel sem o manejo correto e consequente destruição das colônias, o que contribuiu para a diminuição das populações em algumas regiões.

No decorrer do tempo, a exploração predatória cedeu espaço para a meliponicultura, que além de permitir a produção dos diversos tipos de mel, ainda contribui para a conservação das diferentes espécies. No Nordeste brasileiro, em especial nos estados do Maranhão, Rio Grande do Norte e Pernambuco, há diversos polos bem sucedidos de meliponicultura que exploram espécies locais como a tiúba, a jandaíra e a uruçu.http://abelha.org.br/meliponicultura-no-brasil/)





pausa para breve descanso


































Clima tropical

As abelhas sem ferrão ocupam grande parte das regiões de clima tropical do planeta. Ocupam também algumas importantes regiões de clima subtropical, como porções do Sul do Brasil e Argentina e o Norte do México... (http://abelha.org.br/meliponicultura-no-brasil/)









































Proteção da biodiversidade
O Brasil possui uma grande diversidade de abelhas sem ferrão, com imensa variedade de comprimento de língua e preferências florais. Graças a essas características, essas abelhas exercem um papel importante na preservação da biodiversidade ao realizar a polinização em ambientes naturais.
Em razão dessa relação direta, elas também correm risco com as agressões realizadas contra os ecossistemas. Na Caatinga, as abelhas sofrem com a devastação que destrói árvores usadas como ninhos, além da ação predatória de meleiros, que exploram as colmeias de uma maneira destrutiva e nada sustentável.
Para tentar reverter o quadro, alguns programas de compensação ambiental começaram a contemplar árvores específicas que servem para a nidificação de abelhas sem ferrão. Além disso, é necessário que a preservação dos polinizadores entre oficialmente na pauta dos negócios agrícolas e como peça-chave da agricultura sustentável. (http://abelha.org.br/meliponicultura-no-brasil/) 

Do ´ponto de vista da ciência essa cera produzida pelas
pequenas abelhas é o mesmo que um pote de tesouro


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Vinagre de mel








  















Crédito fotos: Agradecimento ao Sítio Laranjeira. Banco de Imagens dos Caminhos Das Alagoas , Gianna Perrelli. Com a colaboração de Mirian.