Voltamos! Demoramos mas voltamos. Cautelosa e vagarosamente. Voltamos de onde nunca deixamos de estar. Torrões e lugares dessa nossa terra. Em caminhos e trilhas tranquilos e que nos abraçam. Foram longos meses de ausência e uma pandemia a nos travar o caminho. Meses de dores, vazios e medos. Mas nunca deixamos de estar lá. Plenos, renovados e esperançosos por mais. Coração agradecido. Enfim...voltamos pra ficar e vivenciar mais e mais.
Escolhemos o município histórico e alagoano do Pilar pelo fervor à Nossa Senhora do Pilar e Mãe de Deus. Pela sua beleza natural. Um mirante recém renovado de cara para a Lagoa Manguaba à ver e contemplar a pequena cidade e sua grande riqueza natural, a lagoa. Lugar de oração. E finalmente porque tínhamos que valorizar as águas de nascente saída da Mata Atlântica da Reserva Ecológica Marabá. Depois de uma caminhada é tudo que há! Quanto privilégio!
Na Reserva Ecológica Marabá fomos recebidos pelo proprietário Ubiraci Dâmaso ( cel: 3265.5167 e cel 99999.0783) que nos conduziu na trilha entre a Mata Atlântica nativa e o canavial e nos falou de seu rico patrimônio. Espaço esse ainda desconhecido por muitos alagoanos mas aberto ao púbico. Vale conferir uma piscina de águas naturais, frias e saídas dali da nascente com fundo de alvas areias. Difícil é deixar o lugar.
Na entrada do balneário deixamos plantada uma muda de ipê roxo para criar raízes com o lugar e, em outra oportunidade, voltarmos para acompanhar seu crescimento. Essa é uma prática do grupo e também da reserva Marabá.
Depois de uma boa caminhada, aquietar a alma e tomar fôlego para ouvir a Presença Divina através do vento, do canto dos pássaros e do cheiro da mata e da cana. Como senão assim teríamos um momento singular como esse? Sair de nossa zona de conforto faz um bem danado!
O valoroso banho de águas frias da nascente em piscina natural da reserva Marabá no Pilar AL. Tonifica, tira cansaço e inhaca (putzs!). Depois da trilha melhor não há.
Vale até viver a velha infância, renovar energia e a alegria.
Retornamos às trilhas e caminhos das Alagoas depois de uma medonha quarentena por conta da pandemia. Escolhemos a cidade do Pilar com por sua fervorosa devoção à N. Senhora do Pilar. Tínhamos muito à agradecer e orar.
Sérgio Morais, escritor e poeta pilarense, um amigo especial, nos ciceroneou representando a Secretaria Municipal de Cultura (cel.
Município histórico, Pilar tem muito a oferecer. Terra de fervor à N. Senhora do Pilar. A devoção surgiu do padroeira dos hispânicos com catedral). Imagem trazida pelo senhor de engenho e espanhol José de Mendonça Alarcão Ayala.
..."Pilar
surgiu no século passado de um engenho que pertenceu ao espanhol José de
Mendonça Alarcão Ayala, ancestral do Barão de Mundaú. Segundo a tradição, o
nome do município tem origem na lenda do aparecimento de uma imagem de Nossa
Senhora em um pilar, nos arredores do povoado. Ainda segundo a lenda, a santa
foi retirada e colocada em uma capela, surgindo, tempos depois, no local
primitivo. Outros historiadores, porém, afirmam que a padroeira da cidade foi
trazida pelo espanhol José Ayala, de sua terra natal."( http://www.cultura.al.gov.br/municipios/historico-dos-municipios/historico-do-municipio-de-pilar).
A cidade está bonita e prazerosa de ser vista. O Complexo e Mirante Dilma Canuto com a imagem de 28mts de N. Senhora do Pilar está belo. De cara para a belezura da Lagoa Manguaba nos leva a reflexão. Muita beleza cênica. Aqui se reza e se curte o visual.
Tivemos o privilégio de sermos recebidos no Cine Pilarense, recém reformado em seu prédio histórico, por um belo Sax. Um momento encantador.
A igreja matriz de N Senhora do Pilar foi inaugurada em 1879. Fechamos nosso dia com uma missa em Ação de Graças pelo grupo e familiares. No interior as missas parecem ter mais fervor.
Fotos banco de imagens dos Caminhos Das Alagoas: crédito Gianna Perrelli com a colaboração de Tereza Pinho, Fernanda Perrelli, Nazaré Raposo, Sergio Moraes.