“Informação é diferente de conhecimento.
O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa.
Não são todos que conhecem.” Dr. Içami Tiba
Riqueza é poder trilhar vestígios
de Mata Atlântica, conhecer uma casa de farinha tradicional entendendo a
cultura do cultivo da mandioca e da fabricação rústica da farinha e vivenciar
nossa história visitando um casarão do antigo Engenho Genipapo (1804) de tração
d’água no litoral norte de Alagoas, em Japaratinga. Saborear a culinária
regional do anfitrião, a Fazenda Lavragem fecha o percurso com brilhantismo.
Riqueza é poder trilhar vestígios
de Mata Atlântica, conhecer uma casa de farinha tradicional entendendo a
cultura do cultivo da mandioca e da fabricação rústica da farinha e vivenciar
nossa história visitando um casarão o antigo Engenho Genipapo (1804) de tração
d’água no litoral norte de Alagoas, em Japaratinga. Saborear a culinária
regional do anfitrião, a Fazenda Lavragem fecha o percurso com brilhantismo.
O engenho Genipapo não tem fácil
acesso, encravado numa região de plantação de cana-de-açúcar e algum gado entre
estradas de barro, vê-se ainda alguma agricultura de subsistência como a
mandioca e a banana e nas fazendas algum gado de corte. Percebe-se, indiscutivelmente,
que a região é rica em solo e já muito frondosa. Algumas moitas de Mata
Atlântica complementam o cenário. Foi nela, ainda jovem, que usufruímos a trilha
sombreada. Sempre muito linda as espécies que percebemos reflorescem aos
cuidados da natureza e zelo dos proprietários da Fazenda Lavragem, Emanoel e
Ana Estelita.
Aliás, primos de primeiros graus
dos atuais proprietários do antigo Engenho Genipapo que consta dos livros de
história de Alagoas, como uns dos mais antigos do nosso litoral norte ainda
existente. A família adquiriu as terras com o casarão do português Correia Leal
que deu início à construção do casarão (hoje sem acesso ao seu interior). Alí
cinco gerações da família se mantiveram até 1970.
Incrível imaginar-se em períodos
de 1637, quando o engenho foi invadido por tropas de milícias holandesas
comandadas por Cristivam Arcizewski.
Vambora que sempre haverá bons momentos!
(Em memória ao falecimento do irmão de uma das nossas mariolas.)