Como
utilizará o seu dia hoje?
Pode
parecer uma pergunta óbvia, não no nosso caso.
A
resposta eminente é: – Realizando uma boa caminhada com ar puro, sons de
pássaros, cercada de um verde em vários tons, raios de luz entre árvores a
exaltar o sol e principalmente lavando a alma em uma natural faxina eco
gratificante!! Isso é, exercendo o jeito “mariola” e “superboy” de viver. Assim
como no caso de quem se propõe a usufruir o melhor de um dia junto à natureza!
Fomos
conhecer e viver a história da Usina Serra Grande, fundada em 1894 pelo Coronel
Carlos Benigno Pereira de Lyra e com um complexo colonial invejável! Vivenciamos com emoção e grande admiração seus
trilhos e a reserva natural onde caminhamos apenas 07 km. Bem vividos!
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Usina de
ponta no setor canavieiro alagoano, a Serra Grande saiu na frente
implantando equipamentos ingleses numa época em que adquirir e transferi-los já
era algo surpreendente! Contratou administradores de origem alemã, italiana e
polonesa com uma visão moderna de produção. Seu filho Salvador Lyra, estudou na
França de 1900 a 1908, implantou a primeira usina hidroelétrica do Estado
proporcionando autonomia energética à região e em 1927 fez da indústria o primeiro
e moderno empreendimento brasileiro de tecnologia do álcool como combustível
bioenergético tendo sido patenteando como USGA em 1944. Na década de 30 foi uma
das primeiras a utilizar a tiborna como adubo orgânico em seus plantios. Chegou
a construir duzentos e trinta e um quilômetros de canais de irrigação, dezenove
açudes nunca tendo deixado de promover o florestamento e reflorestamento de
suas terras.
Nela
houve uma completa Vila Operária com moderno Centro Médico, Cinema, Lojas,
Museu e transporte comunitário nos trilhos. Aliás adquiriu seis máquinas,
inclusive algumas à vapor, e implantou até 60 km de trilhos para escoamento da
produção. Os trens deixaram de circular em 2010. Suas terras são quase 90% de
todo o território do município de São José da Laje. A Usina mantém seus prédios
coloniais impecáveis à despeito dos prejuízos pelas enchentes que enfrentou
recentemente em 2010 e 2013.(pesquisa Internet)
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| Pisando literalmente na jaca! Para um lanchinho... |
E
já dizia Bono Vox: “Quer fazer a diferença? Então, pare de pedir a Deus que
abençoe o que você está fazendo e se envolva naquilo que Deus está fazendo.
Afinal, isso já está abençoado.”
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a "Menina" que apareceu e adotou a
reserva como sua moradia |
Atrelado
a história de usina tem a história do ambientalista e mentor da RPPN Osvaldo
Timóteo, o seu Osvaldo que do alto dos seus oitenta e quatro anos dedicou
grande parte à recuperação das matas e
soltura de animais silvestres. Dia com direito a acolhida calorosa de sua
família. Procurem sua filha, a atenta Jacineide (
http://www.reservaosvaldotimoteo-rppn.com.br/
) para usufruir tudo o que se pode esperar do sério trabalho que desenvolvem.
E
como estávamos também levando tudo a sério deixamos nossa marca apadrinhando e
plantando um IPÊ no bosque reflorestado. “Ter um filho, plantar uma árvore e
escrever um livro”... Lembram? Já estamos na fase de plantarmos mil árvores!
Aliás o texto para reflexão que lemos extraido da Revista IZUNOME (Igreja Messiânica Mundial do Brasil , abril 16 pg ) dizia da importância da gratidão e retribuição à Deus através de ações e gestos que priorizem "estar no agrado de Deus... Qualquer pessoa de bom senso sabe que o que desagrada a Deus é agir fora do caminho, mentir, fazer os outros sofrer, causar incômodo à sociedade. Contudo, existem muitas pessoas que não se importam com ninguém, achando que basta o próprio bem estar e manifestam esse egoísmo na prática... Assim cada um precisa saber se está sendo do agrado de Deus ou não. É algo extremamente simples..."
Então estejamos sempre conspirando para o bem estar geral através do valor ao que é devido e da gratidão à mobilidade permitida, amizade acrescentada e dia ensolado vivido. Tipo assim: ALMA LAVADA!
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Credito fotos: banco de dados Gianna Perrelli. Todos os direitos reservados.
Colaboração Anita Gameleira, Simone Sarmento, Carlos Eugênio tenório e Nazaré.
